Coronary artery disease in athletes: An adverse effect of intense exercise?
2018; Elsevier BV; Volume: 37; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1016/j.repc.2017.06.006
ISSN2174-2030
AutoresHélder Dores, Pedro de Araújo Gonçalves, Nuno Cardim, Nuno Neuparth,
Tópico(s)Cardiomyopathy and Myosin Studies
ResumoRegular physical exercise is responsible for various health benefits, and is recommended for primary and secondary cardiovascular (CV) prevention. Despite these recognized benefits, various clinical events can occur in athletes, including acute myocardial infarction and sudden cardiac death (SCD); the main cause of SCD in veteran athletes is coronary artery disease (CAD). The relationship between intense exercise training and CAD is controversial, and a U-shaped association has been hypothesized. If this is the case, screening for subclinical CAD in older athletes may be justified, and various different methodologies have been proposed. However, the methodology for screening veteran athletes is not consensual, and several markers of CAD, in addition to clinical CV risk factors, could improve risk stratification in this population. In the present paper we review the published data on CAD in athletes, focusing on the relationship between the dose of exercise and CAD, as well as the implications for pre-participation screening of veteran athletes. O exercício físico associa-se a múltiplos benefícios para a saúde, estando recomendado na prevenção cardiovascular (CV) primária e secundária. Apesar dos benefícios comprovados, diversos eventos clínicos podem ocorrer em atletas, incluindo enfarte agudo do miocárdio e morte súbita, nos atletas veteranos maioritariamente devido a doença das artérias coronárias (DAC). A relação entre exercício físico intenso e DAC permanece controversa, colocando-se a hipótese de associação tipo «curva em U». Neste contexto, a deteção subclínica de DAC em atletas veteranos pode ser justificada, estando propostas algumas metodologias. No entanto, a metodologia para a avaliação pré-competitiva dos atletas veteranos não é consensual e diversos marcadores de risco, adicionais aos fatores de risco CV clínicos tradicionais, poderão melhorar a estratificação de risco nesta população. Neste artigo revêm-se os dados publicados sobre DAC em atletas, com relevância para a relação entre a dose de exercício e DAC, bem como as implicações para a avaliação pré-competitiva de atletas veteranos.
Referência(s)