
Pluralidades e (des)qualificações
2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 20; Issue: 1 Linguagem: Português
10.20396/etd.v20i1.8651407
ISSN1676-2592
AutoresAntonio Carlos Dias, Wencesláo Machado de Oliveira,
Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoO historiador inglês da intelectualidade francesa Tony Judt, em um de seus ensaios, lembra que Hannah Arendt, ao visitar Paris em 1952, teria dito que o escritor Albert Camus seria “sem dúvida, o melhor homem neste momento na França. É claramente superior aos outros intelectuais”.3 Um dos heróis da Resistência francesa, editor de Combat, jornal mais influente na França pós libertação, autor de obras como O mito de Sísifo (1942) e O estrangeiro (1942) - que lhe valeriam o Nobel de literatura em 1957 (três anos antes de sua morte prematura aos 46 anos) - Camus encarnou por algum tempo, na Paris intelectual de sua época, a imagem do homem cuja retidão moral e engajamentos políticos o colocavam na condição de intelectual público, cujo epítome definitivo seria outro filósofo de sua geração, Jean-Paul Sartre.
Referência(s)