Artigo Produção Nacional

OBESIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MICROBIOTA INTESTINAL

2018; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Inglês

10.33362/ries.v6i2.1089

ISSN

2238-832X

Autores

Leucinéia Schmidt, Taís Fátima Soder, Rúbia Garcia Deon, Fábia Benetti,

Tópico(s)

Nutritional Studies and Diet

Resumo

Nas ultimas decadas observou-se um crescimento alarmante da obesidade em todo o mundo. Estudos cientificos recentes sugerem que a microbiota intestinal pode desempenhar um importante papel na obesidade e suas doencas relacionadas. Este artigo objetiva revisar a literatura acerca das mais recentes informacoes sobre a diversidade microbiana do trato intestinal e a sua relacao com a obesidade. Foram pesquisados artigos do periodo de abrangencia dos anos de 2004 a 2016, nos idiomas ingles e portugues, nas seguintes bases de dados: PubMed, Medline, Scielo, Science Direct e Lilacs. Estudos indicam que existem cerca de 3,3 milhoes de genes na microbiota humana, sendo que na maioria dos individuos, cerca de 90% dos filos sao Firmicutes e Bacteroidetes. Demonstrou-se que animais obesos possuem uma microbiota alterada, com reducao de 50% na quantidade de Bacteroidetes e um aumento proporcional de Firmicutes. Ja em individuos obesos apos a perda de peso, se verificou reduzida proporcao de Firmicutes em relacao aos Bacteroidetes. O desequilibrio na microbiota intestinal interfere na integridade intestinal, pois altera a barreira intestinal e aumenta o conteudo de bacterias gram negativas, ricas em lipopolissacarideos, que passam a ser absorvidos gerando endotoxemia metabolica e secrecao de citocinas pro-inflamatorias. Entre as ferramentas para modular a microbiota intestinal, os probioticos, prebioticos e simbioticos sao os mais importantes. Conclui-se que a relacao entre a microbiota intestinal e obesidade esta cada vez mais clara, porem ainda existem muitos mecanismos a serem esclarecidos e novos estudos sao necessarios. Palavras-chave : Obesidade. Microbioma Gastrointestinal. Disbiose. Probioticos. Prebioticos. ABSTRACT: On the last few decades we saw an alarming grow of obesity in the whole world. Recent scientific studies suggest that intestinal microbiota might play an important role on obesity and its diseases. In this article we make a literature review about the most recent data on microbial diversity on the intestinal tract and its relation with obesity. We have researched papers, which were written during 2004 and 2016, in English and in Portuguese, on the following databases: PubMed, Medline, Scielo, Science Direct and Lilacs. Studies say there are around 3.3 million of genes on the human microbiota, considering that the major of them, around 90%, have Firmicutes and Bacteroidetes phylum. It is demonstrated that obese animals have their microbiota changed, with reduction of 50% on the quantity of Bacteroidetes and a proportional increasing of Firmicutes . Yet, on obese individuals after weight losing, it was observed less Firmicutes than Bacteroidetes . The imbalance on the intestinal microbiota inflicts on the intestine’s integrity, once it changes the intestinal barrier and increases the content of negative-gram bacterias, which are rich on lipopolysaccharide, and these start being absorbed, what generates metabolic endotoxemia and pro-inflammatory cytokines’ secretion. Among the tools to modulate the intestinal microbiota, the probiotics, the prebiotics and the symbiotics are the most important. We conclude that the relation between intestinal microbiota and obesity is increasingly clearer, yet there are many mechanisms to be clarified and new studies are necessary. Keywords: Obesity. Gastrointestinal Microbiome. Dysbiosis. Probiotics. Prebiotics. Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:Tabela normal; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-parent:; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:Calibri,sans-serif; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;}

Referência(s)