
Imaginário e representação na formação da toponímia do Tocantins colonial
2018; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 19; Issue: 2 Linguagem: Português
10.11606/issn.2176-9419.v19i2p239-255
ISSN2176-9419
AutoresKarylleila dos Santos Andrade, Kátia Maia Flores,
Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoA lingua tupi e a responsavel pela formacao da toponimia brasileira nos primeiros seculos, apos o “achamento” do Brasil. Em Goias, antiga Terra de Goyases , o periodo de entradas e bandeiras, especialmente pelos colonos paulistas, e as expedicoes de jesuitas pelos rios Araguaia e Tocantins, favoreceram a formacao da Toponimia nessa regiao. O certo e que, por onde os povos indigenas que falavam linguas do tronco tupi passavam, denominavam a realidade circundante, a fim de demarcar os espacos da paisagem local (elementos fisicos: rios, corregos, serras etc. e elementos humanos e/ou culturais: arraiais, povoados, julgados, etc.), com diversos interesses, dentre eles, a conquista por territorios. O presente artigo tem como proposta oferecer leituras sobre a formacao da toponimia colonial na Provincia de Goias, tendo em vista que o povoamento da regiao se deu, particularmente, pelos rios Araguaia e Tocantins. Ademais, intencionamos apresentar uma possivel leitura dessa formacao a partir de dados documentais da “existencia” do povo indigena nomeado Tocantins. Os procedimentos metodologicos utilizados foram a pesquisa bibliografica e a documental (mapas e documentos dos seculos XVI, XVII e XVIII). Os autores Sampaio (1987), Flores (2009), Dick (2004), Casal (1845), Ferreira (1960; 1977), Palacin, Garcia e Amado (1995) subsidiaram a pesquisa bibliografica.
Referência(s)