
INIBIÇÃO DOS MOVIMENTOS DOS MEMBROS SUPERIORES NA FORÇA VERTICAL DURANTE A MARCHA HUMANA
1970; Volume: 80; Issue: 151 Linguagem: Português
10.37310/ref.v80i151.401
ISSN2447-8946
AutoresAderson Loureirot, Andresa Mara de Castro Santos, Renato Germano, Milton Antônio Zaro, Aluísio Otávio Vargas Ávila, Tássia Silveira Furtanetto,
Tópico(s)Sports Performance and Training
ResumoO objetivo deste estudo foi analisar a influência da inibição dos movimentos dos membros superiores na componente vertical da força de reação do solo (CVFRS) durante a marcha descalça, em diferentes velocidades. Participaram voluntariamente da pesquisa 20 sujeitos do gênero feminino com média de idade de 24,1 (± 3,1) anos, fisicamente ativas, sem histórico de lesões nos membros inferiores nos seis meses precedentes às coletas, nem anormalidades nos pés. As variáveis cinéticas estudadas foram: Primeiro Pico de Força (PPF), Suporte Médio (SM) e Segundo Pico de Força (SPF). A marcha descalça foi realizada em duas condições: com inibição dos movimentos dos membros superiores (MI) e marcha normal (MN). O estudo foi realizado no Laboratório de Biomecânica do IBTeC, Novo Hamburgo - RS. Foram utilizadas duas plataformas de força, freqüência de aquisição de 2000 Hz e foi desenvolvida uma rotina para a aquisição dos dados no programa Matlab 5.0. Amarcha foi realizada em uma passarela com 10 metros de comprimento com velocidade controlada através de um conjunto de fotos-célula, sendo 4 km/h ±5% e 6 km/h ±5%. O tratamento estatístico foi composto de estatística descritiva exploratória com teste Shapiro-Wilk e Levene, e teste t de Student (p s 0,05). Conclusões: Não foram encontradas diferenças significativas nas variáveis PPF, SM e SPF, comparando as condições de marcha normal e marcha com inibição dos membros superiores, na velocidade de 4 km/h ±5%, corroborando com os resultados mostrados na revisão bibliográfica. Entretanto, na velocidade de 6 km/h ±5%, foi encontrada diferenças estatisticamente significativas nas variáveis PPF e SM, demonstrando a influência dos membros superiores na marcha. Alem disto, o estudo demonstra que os valores nos picos da componente vertical da força tornam-se maiores com o aumento da velocidade da marcha.
Referência(s)