Artigo Revisado por pares

Failed Honeymoon: Dilma Rousseff’s Third Election Round

2018; SAGE Publishing; Volume: 45; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1177/0094582x18767429

ISSN

1552-678X

Autores

João Feres Júnior, Luna de Oliveira Sassara,

Tópico(s)

Media Studies and Communication

Resumo

In a test of the hypothesis of the existence of a honeymoon period in Brazil after Dilma Rousseff’s victory in the 2014 presidential election, a sentiment analysis of a large database composed of newspaper articles published by Brazil’s most influential quality newspapers, Folha de S. Paulo, O Globo, and Estado de S. Paulo, from January 2014 to August 2016, showed that negative coverage of her skyrocketed right after she took office and stayed very high until she was removed from power. Also tested was the hypothesis that the bias against Rousseff was simply a general disposition of the media to exert their watchdog function in the public interest through a comparison of her coverage with that received by Senator Aécio Neves, the losing candidate in the election and leader of the main opposition party and the campaign for her impeachment, who was the object of innumerable charges of corruption. This hypothesis was also rejected. A análise de valência de uma grande base de textos publicados pelos quality newspapers mais influentes do Brasil, Folha de São Paulo, O Globo e o Estado de S. Paulo, de janeiro de 2014 a agosto de 2016 demonstra que, após sua vitória na eleição presidencial de 2014, Dilma Rousseff não teve uma Lua de Mel por parte da grande imprensa. Pelo contrário, sua cobertura negativa se intensificou enormemente logo depois de assumir o cargo e ficou muito alta até sua remoção do poder. Também foi testada a hipótese de que o viés contra Rousseff fosse simplesmente uma disposição geral da mídia para exercer sua função de vigilância (watchdog) do interesse público frente aos políticos eleitos por meio da comparação de sua cobertura com aquela recebida por Aécio Neves, senador, candidato derrotado à presidência e líder da oposição e da campanha pelo impeachment de Dilma, e alvo de inúmeras acusações de corrupção. Tal hipótese também foi rejeitada pela análise dos dados.

Referência(s)
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