Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Repercussões Clínicas Associadas à Esquizofrenia Infantil: Relato de Caso

2017; Volume: 12; Issue: 3 Linguagem: Português

10.29184/1980-7813.rcfmc.183.vol.12.n3.2017

ISSN

2965-6575

Autores

Carolina Campos Ribeiro, Érica Zerbone Santanna, Esther de Souza Beiral, Beatriz Rangel Rufino, Camila Gomes Marques, Shaytner Campos Duarte, Leonardo Muniz Soares Dias Duarte,

Tópico(s)

Health, Nursing, Elderly Care

Resumo

Introdução: A esquizofrenia infantil é um fenômeno raro e grave, tendo como principal característica sintomas psicóticos pré-puberais1-3. Manifesta-se em menos de 1/40.000 crianças1-2 de forma insidiosa e progressiva. Entretanto, cenários pré-mórbidos são observados, como: isolamento social; atraso motor e verbal; déficit de atenção, agressividade e recusa alimentar1-4. Considerando as alterações clínicas que podem associar-se a psicopatologias e/ou ao uso de psicotrópicos, em alguns casos, faz-se necessária a internação hospitalar com o objetivo de tratar tais sintomas. Os leitos psiquiátricos propostos para os Hospitais Gerais tendem a romper com o manicômio, diminuindo o estigma da doença mental; cessar a dicotomia mente/corpo proposta pelo modelo cartesiano e efetivar a Política Pública de Saúde Mental no Brasil. Objetivos: Relatar um caso de esquizofrenia infantil associado às repercussões clínicas desencadeadas pela psicopatologia de base. Expor a importância do processo de trabalho em rede e a atenção à saúde de forma integral dentro do Hospital Geral, tendo como base a Política Nacional de Saúde Mental. Descrição: Adolescente, 17 anos, pré-diagnosticada com esquizofrenia, em tratamento irregular. Apresentou há 10 dias: recusa alimentar e hídrica, isolamento social, agressividade e alterações no sono. Deu entrada no CAPSI onde foi administrado Haldol Decanoato e encaminhada para internação hospitalar, objetivando correção de distúrbios hidroeletrolíticos. Conclusão: Espera-se determinar uma variável que compreenda a condição de base de pacientes psiquiátricos e, elucide a coexistência de processos fisiopatológicos orgânicos. Desse modo, ressaltar a importância de integrar os objetivos da Reforma Psiquiátrica no que tange o acompanhamento terapêutico de pacientes implicados nesse contexto evoluti

Referência(s)