Artigo Acesso aberto Produção Nacional

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS EM RECÉM-NASCIDOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE NO PERÍODO DE 2004 A 2011

2018; Volume: 22; Issue: 1 Linguagem: Português

10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n1.27529

ISSN

2317-6032

Autores

Eudes Euler de Souza Lucena, Nathácia Almeida LIMA, Caio da Fonseca Silva, Marquiony Marques dos Santos, Thales Allyrio Araújo de Medeiros Fernandes,

Tópico(s)

Cleft Lip and Palate Research

Resumo

Objetivo: Traçar um perfil epidemiológico das malformações congênitas (MCs) em recém-nascidos (RNs) no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2004 a 2011. Metodologia: Estudo descritivo-quantitativo com base em dados secundários do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), no qual foram avaliados dados referentes a ocorrência de malformações congênitas em RNs do Rio Grande do Norte no período de 2004 a 2011. Foi realizada uma análise descritiva de todos os dados relativos às variáveis sociodemográficas, maternas e assistenciais e em seguida foi construído o mapa temáticos. Resultados e conclusões: As MCs foram observadas em 2.305 (0,58%) RNs, e predominaram entre as mães que eram solteiras (61,41%), com idade entre 20-24 anos (27,24%), com grau de escolaridade de 8-11 anos de estudo (40,24%), que tinham realizado mais do que 7 consultas de pré-natal (42,75%) e que tiveram seus filhos com 37-41 semanas (74,1%). O sistema osteomuscular foi o mais acometido (24,97%), seguido pelas deformidades congênitas dos pés (20%) e outras malformações do sistema nervoso (13,16%). O estudo permite conhecer as características epidemiológicas de malformação congênita em recém-nascidos, sendo útil o planejamento de ações para com esse grupo. Diante disso, faz-se necessário a adoção de medidas de prevenção, assistência e políticas públicas voltadas para este aspecto da saúde materno-infantil. Além de melhoria na qualidade dos serviços de diagnóstico. DESCRITORES: Anormalidades Congênitas. Recém-nascido. Epidemiologia.

Referência(s)