Artigo Acesso aberto Revisado por pares

SUJEITOS E EDUCAÇÃO DO CAMPO: As representações do pescador artesanal no currículo.

2018; INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português

10.21575/25254774rmsh2018vol3n1544

ISSN

2525-4774

Autores

Willian Siqueira Santos, Roberto Martins de Souza,

Tópico(s)

Environmental Sustainability and Education

Resumo

O presente artigo analisa o processo da educação escolar dos pescadores e pescadoras artesanais na região de Guaraqueçaba, Paraná, através da leitura de seus conflitos e contradições sociais específicos em defesa de sua autodeterminação, enquanto povo tradicional protegido pela legislação nacional. O dissenso se manifesta desde o não reconhecimento pela SEED-PR da identidade étnica e coletiva autodeclarada pelo grupo social, e pode ser verificada pelo método impositivo como foram elaboradas as propostas pedagógicas e pela operacionalização dos documentos escolares que sustentam o fazer pedagógico das referidas “escolas das ilhas”. Para ilustrar e situar as contradições da proposta erigida pela mantenedora consideramos como ponto de partida da análise teórica o debate que aponta a superação do paradigma da educação rural e o entendimento da construção da educação do campo, referida à Educação das Ilhas do Litoral do Paraná, investigando seus limites e avanços. Na perspectiva atual e em contraponto, identificamos a emergência do processo de construção de uma educação escolar específica oriunda do Movimento dos Pescadores Artesanais do Litoral do Paraná – MOPEAR, que propõe a partir do seu protagonismo uma ruptura com o modelo de educação colonizadora operacionalizada atualmente pela SEED.

Referência(s)