Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Quem são os idiotas, afinal?

2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 29; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/1980-6248-2016-0167

ISSN

1980-6248

Autores

Hamilton Viana Chaves, Osterne Nonato Maia Filho, Maria Susana Vasconcelos Jimenez, Betânea Moreira de Moraes,

Tópico(s)

Gender, Sexuality, and Education

Resumo

Resumo O participante da polis, no sentido grego, era aquele que deliberava sobre a vida coletiva. À condição de manifestado desinteresse pelo Estado, os gregos denominavam Ïδιoς (idiótes), de onde deriva o termo “idiota”. É na tensão entre gnosiologia e ontologia que o idiota será localizado ao longo de todo o pensamento moderno. Na atual conjuntura de sociabilidade, indaga-se: quem são os idiotas, afinal? Na condição de ensaio teórico, esta discussão pretende, a partir de uma perspectiva crítica, apontar indícios para tal condição: afirma-se que os idiotas comporiam o que se denomina maioria. Ainda mais, o estudo leva a crer que um dos desafios centrais à existência humana, desde as circunstâncias de sociabilidade da cidadania grega até as diversas transições e representações da sociedade capitalista, reside no complexo de relações indivíduo-gênero.

Referência(s)