Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Que fazer com o património e as coleções científicas coloniais depois do fim do império?

2018; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 6; Issue: 11 Linguagem: Português

10.26512/museologia.v6i11.17743

ISSN

2238-5436

Autores

José Pédro Sousa Dias,

Tópico(s)

Historical Education and Society

Resumo

Em 1975, quando teve lugar a independência das últimas grandes colónias, o governo português decidiu manter de pé a principal estrutura estatal de investigação colonial, com o objetivo de funcionar como um instrumento de cooperação e diplomacia, mudando a sua designação para Instituto de Investigação Científica Tropical. Desligado da sua missão primitiva e com uma estrutura muito pesada e onerosa para as suas novas atribuições, em 2015 este Instituto acabou por ser extinto e incorporado na Universidade de Lisboa. Neste processo, a Universidade integrou um apreciável património, incluindo coleções histórico-científicas e um Jardim Botânico Tropical, que passou a ser gerido conjuntamente com o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)/Museus da Universidade de Lisboa. O presente artigo apresenta as principais linhas de orientação para a preservação e valorização deste património no desenvolvimento um programa de atividades científicas, educativas, culturais e lúdicas, no âmbito da difusão da cultura sobre a história e memória da ciência e da técnica nos descobrimentos, na expansão e na colonização portuguesas.

Referência(s)