Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Automedicação em Universitários do curso de Graduação da área de Saúde em uma Instituição de Ensino Superior Privada em Vitória da Conquista

2018; Persona Institute of Higher Education; Volume: 12; Issue: 39 Linguagem: Português

10.14295/idonline.v12i39.938

ISSN

1981-1179

Autores

Valéria Pires Freitas, Matheus Santos Marques, Stênio Fernando Pimentel Duarte,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

A automedicação pode ser conceituada como a utilização de fármacos por iniciativa e indicação do próprio paciente, gerando assim graves riscos à sua saúde. Este tipo de consumo tem como principal objetivo a diminuição dos sintomas e a cura de determinada doença, independentemente do medicamento ter sido prescrito ou não por um profissional habilitado. A fiscalização das autoridades sanitárias é ineficaz e constantemente burlada. Isso porque mesmo diante da obrigação legal da permanência constante de um profissional capacitado no estabelecimento farmacêutico e da exigência de receita médica para venda de vários medicamentos, temos dados que demonstram que a automedicação ainda tem um índice muito alto no Brasil e no mundo. Além da falta de fiscalização, são várias as razões que contribuem para isso, tais como o uso de medicamentos para curar qualquer tipo de patologia e as táticas de motivação e persuasão utilizadas pela indústria farmacêutica, as quais podem contribuir para instigar o desejo de consumo de algumas medicações, bem como propiciar vontades “irracionais” direcionadas para o uso de medicamentos por indivíduos ou populações. Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa sobre a ocorrência de automedicação entre universitários do primeiro (1º) e décimo (10º) semestres dos cursos de saúde de uma instituição particular de ensino superior em Vitória da Conquista/BA, no ano de 2017. Foram aplicados 189 questionários nos meses de Agosto e Setembro. Sobre fazer o uso ou comprar medicamentos sem receita 181 (95,8%) relatam fazer essa prática, quando somente 8 (4,2%) dos entrevistados afirmou que não. Já em relação a fazer reutilização de receitas antigas 66 (34,9%) afirmam fazer o uso e 123 (65,1%) não se aplica essa prática, dos 66 que afirmaram reutilizar receitas 65 (98,5%) relataram ser próprias e 1 (1,5%) relatou ser da mãe e tias.

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