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Caminhando e cantando e seguindo a canção: o triste itinerário cantante do campesinato rumo ao Templo

2018; Escola Superior de Teologia, Instituto Ecumênico de Pós-Graduação, Núcleo de Estudos e Pesquisa do Protestantismo; Volume: 43; Issue: 2 Linguagem: Português

10.22351/nepp.v43i2.2963

ISSN

1678-6408

Autores

Nelson Lellis,

Tópico(s)

Archaeology and Historical Studies

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar o Salmo 126 pela plataforma histórico-social. Tendo em vista que o material fora escrito em época do Segundo Templo, em torno de 350-300 a.E.C., ele carrega elementos que ajudam a identificar a luta do campesinato na história do povo de Israel ao retornar do exílio na Babilônia em época do domínio persa. Os versos registram as memórias dos deportados que se uniram aos demais no campo. Dois estágios negativos são observados a partir do verso 4: a) o sofrimento com o período de estiagem e; b) a política (econômica) persa, onde Judá deveria se concentrar na produção de vinho e azeite (como outros povos subjugados haveriam de focar em diferentes cultivos na terra) – o que prejudicaria os que viviam da cultura do cereal. No primeiro momento, a relação com a teologia do Templo, em que Iahweh seria responsável pela seca; no segundo momento, a relação entre o Templo e a política persa, cujo tema faz sobressaltar no verso 6: a canção da resistência do camponês/peregrino.

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