Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

NÃO ME CHAME DE MULATA: UMA REFLEXÃO SOBRE A TRADUÇÃO EM LITERATURA AFRODESCENDENTE NO BRASIL NO PAR DE LÍNGUAS ESPANHOL-PORTUGUÊS

2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 57; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/010318138651618354781

ISSN

2175-764X

Autores

Liliam Ramos da Silva,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

Resumo Este texto tem como objetivo analisar a carga semântica dos termos escravo/a e mulato/a no contexto brasileiro e propõe uma discussão sobre a ressignificação de seu sentido na tradução ao português brasileiro sob a ótica dos Estudos Culturais. Os teóricos dos Estudos Culturais utilizados no ensaio - Gayatri Spivak, Stuart Hall e Boaventura Sousa Santos - sustentam que o sujeito pós-colonial é alguém que se movimenta entre duas culturas e que constantemente desenvolve estratégias de tradução cultural entre diferentes povos. As pesquisadoras dos Estudos da Tradução Susan Bassnet e Rosemary Arrojo inserem os textos traduzidos em uma perspectiva intercultural, na qual o tradutor não pode se eximir e tampouco se invisibilizar. Salgueiro e Carrascosa discutem a tradução afrodiaspórica no contexto brasileiro. Será debatido o papel do tradutor que transcodifica textos incluídos na perspectiva pós-colonial e sua mediação na tradução linguística e cultural.

Referência(s)