
Ser mulher e cineasta no Brasil: percursos invisíveis
2018; Universidade da Beira Interior, Portugal (UBI) & Universidade Estadual de Campinas, Brasil (UNICAMP); Issue: 23 Linguagem: Português
10.20287/doc.d23.lt01
ISSN1646-477X
AutoresCarla Conceição da Silva Paiva,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoAs mulheres sempre estiveram presentes no cinema brasileiro, atuando como atrizes, mas também trabalhando na indústria cinematográfica, ocupando as mais diversas funções, como já delinearam Elice Munerato e Maria Helena Darcy (1982), no livro "As musas da matinê", e Heloísa Buarque de Hollanda (1989), em "Quase catálogo 1: realizadoras de cinema no Brasil (1930-1988)". Essa incorporação atrás das câmeras contribuiu para a construção de uma multiplicidade de outras imagens das mulheres, principalmente, a partir da década de setenta, auge do movimento feminista no solo brasileiro. Contudo, salientamos que, ainda hoje, a história e os estudos cinematográficos nacionais tratam timidamente a participação feminina no audiovisual, corroborando para as enormes desigualdades de gênero presentes nas relações sociais, fato facilmente comprovado pela tímida publicação destinada a análise e exposição dessas temáticas. Ser mulher e cineasta no Brasil, infelizmente, ainda significa ser invisível.
Referência(s)