
ESTOQUE DE CARBONO DE LATOSSOLOS EM SISTEMAS DE MANEJO NATURAL E ALTERADO
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5902/1980509831575
ISSN1980-5098
AutoresLudmila de Freitas, Ivanildo Amorim de Oliveira, José Carlos Casagrande, Laércio Santos Silva, Milton César Costa Campos,
Tópico(s)Soil erosion and sediment transport
ResumoA conversão da condição natural do solo para a agricultura, em destaque para a monocultura de cana-de-açúcar impõe alterações nos atributos do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar a variação do estoque de carbono de Latossolos com mata nativa, cana-de-açúcar e área reflorestada adjacentes, no município de Guariba - SP. Em cada área, foram coletadas, aleatoriamente, quatro amostras (compostas por quinze pontos), nas camadas de 0,0-0,10 e de 0,10-0,20 m. Foram avaliados os atributos densidade do solo, porosidade total, granulometria, teor de matéria orgânica, carbono orgânico total e estoque de carbono total no solo, de cada amostra nas duas profundidades estudadas. Os dados foram submetidos à análise de variância, correlação linear e análises multivariadas. Os resultados indicam que os teores de carbono são maiores nas camadas superficiais nas três áreas, decrescendo em profundidade. O solo da área de mata nativa apresenta o maior estoque de carbono, com 20,65 Mg ha-1, seguido pelo reflorestamento e cultivo de cana-de-açúcar, com 15,93 e 13,71 Mg ha-1, respectivamente, na profundidade de 0,0-0,10 m e 17,71 Mg ha-1, seguido pelo reflorestamento e cultivo de cana-de-açúcar, com 14,86 e 12,06 Mg ha-1, respectivamente, na profundidade de 0,10-0,20 m. Foi possível verificar tendo como referência a mata nativa, a perda de carbono no solo, sendo a área reflorestada e cultivada com cana-de-açúcar, na ordem de 22,9 e 33,6 %, na profundidade de 0,0-0,10 m e de 31,9 e 16,1 % nas áreas reflorestada e cultivada com cana-de-açúcar na profundidade de 0,10-0,20 m, respectivamente. Assim, conclui-se que intervenção humana através de práticas agropecuárias reduz o estoque de carbono no solo a patamares inferiores ao encontrado em condições de mata nativa.
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