Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Preceitos para bem viver: um estudo sobre manuais de civilidade e etiqueta na década de 1950

2017; UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA; Volume: 24; Issue: 3 Linguagem: Português

10.15600/2238-121x/comunicacoes.v24n3p191-211

ISSN

2238-121X

Autores

María Teresa Santos Cunha, Márcia Regina dos Santos,

Tópico(s)

Health, Nursing, Elderly Care

Resumo

O período posterior às guerras mundiais demandou a reinvenção das convivências, do sentimento de pertença e das formas de distinção. O presente artigo discutirá as leituras de formação, mais precisamente, manuais de etiqueta e boas maneiras produzidos para contribuirem no processo de reabilitação dos modos compreendidos como civilizados, no sentido de compreender as concepções do que é civilizado em cada tempo, as formas mobilizadas para internalizar os hábitos, os tipos de conteúdos divulgados e quais eram os ensinamentos propostos na literatura sobre boas maneiras.. Como corpo documental foram selecionados dois manuais de boas maneiras produzidos na década de 1950, editados e comercializados no Brasil, intitulados Aprenda boas maneiras, da autora Dora Maria (1958) e Boas maneiras, da autora Carmen D’Ávila (1958). A análise dos documentos sinalizou que a formação proposta nos dois manuais se constrói a partir de lugares diferentes que convergem para uma mesma organização. As considerações elaboradas a partir da discussão com as propostas por Norbert Elias sobre o tema, a abordagem de alguns conteúdos e a análise da materialidade permitiram evidenciar a continuidade dessa demanda por formação e o potencial de alcance das prescrições.

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