A noiva e o estribilho: uma análise da música preexistente num filme de Truffaut
2015; Brazilian National Association of Graduate Programs in Communication; Volume: 18; Issue: 3 Linguagem: Português
10.30962/ec.1205
ISSN1808-2599
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoEm A noiva estava de preto (François Truffaut, 1968), a protagonista Julie se vinga dos cinco homens responsáveis pela morte de seu noivo. Duas músicas preexistentes, o Concerto para bandolim de Vivaldi e a Marcha Nupcial de Mendelssohn, acompanham-na como estribilhos. A primeira se relaciona ao modo de enumeração da história, próprio dos contos de fada e marcado pela repetição, presente também na estrutura da música. Já a Marcha Nupcial é ouvida à medida em que a cena originária, a saída do casal da igreja, é repetida com diferenças. Consideramos os conceitos de estribilho, repetição (Deleuze) e origem (Benjamim) e fazemos uma análise fílmica das sequências com as duas músicas preexistentes.
Referência(s)