Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

SUBSTÂNCIAS TÂNICAS PRESENTES EM PARTES DA ÁRVORE SABIÁ (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) EM PLANTIO COMERCIAL DE 5 ANOS

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português

10.18542/ragros.v9i2.5033

ISSN

2318-0188

Autores

Tatiane Kelly Barbosa de Azevêdo, Márcia Gabrielle de Almeida Cardoso, Débora Baiocchi Princivalli Campos, Dina Garcia Souza, Lucas Jean Nunes, João Paulo Silva Gomes, Anderson Aurelio de Azevêdo Carnaval, Gualter Guenther Costa Silva,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

RESUMO: O sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) é uma espécie arbórea, nativa do bioma Caatinga, de grande abrangência e de relevante interesse econômico, pelo seu potencial madeireiro e forrageiro. Estudos vem sendo desenvolvidos, buscando espécies da região Nordeste do Brasil com potencial tanífero em função da exploração desordenada sobre o Angico vermelho (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan) para a exploração da casca e seu uso no curtimento de peles. Baseado nisto, este estudo teve como objetivo, analisar folhas, galhos finos e casca da espécie sabiá, quanto a suas características como produtora de taninos vegetais. Os materiais foram secos ao ar, moídos e classificados, tendo sido utilizada a porção que passou por uma peneira de 16 “mesh” (1,00 mm) e ficou retida numa de 60 “mesh” (0,25 mm). Para as extrações foram utilizados 25 gramas de cada material. O extrato obtido foi passado em peneira de 150 “mesh” (0,105 mm), em tecido de flanela, filtrado em funil de vidro sinterizado de porosidade 2 e concentrado. Em seguida, foram determinados o teor de sólidos totais (TST) e o teor de taninos condensados (TTC). Todas as partes da planta analisadas apresentaram taninos, porém, a casca da planta apresentou maior concentração de taninos condensados (8,38%) e menor quantidade de não taninos (1,22%), indicando que dentro do extrativo, há uma quantidade de tanino considerável. Conclui-se que a casca do sabiá apresenta potencial como produtora de taninos vegetais, sendo necessário a realização de estudos para identificar seu potencial no curtimento de peles dentre outras formas de utilizações.PALAVRAS-CHAVE: Floresta seca, Produto Florestal não Madeireiro, Taninos vegetais.

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