
Comportamento ingestivo de ovinos em gramíneas tropicais
2018; University of Córdoba; Volume: 67; Issue: 258 Linguagem: Português
10.21071/az.v67i258.3667
ISSN1885-4494
AutoresSheilla Madruga Moreira, Pablo Tavares Costa, Tiago Albandes Fernandes, Gustavo Duarte Farias, P. Oteiro Faria, R. F. Silveira, B. Peter Gonçalves, Olmar Antônio Denardin Costa, IDNT Silveira, Carlos Eduardo da Silva Pedroso,
Tópico(s)Plant Toxicity and Pharmacological Properties
ResumoO objetivo desta revisão foi discutir os principais fatores que afetam o comportamento ingestivo de ovinos manejados em pastagens de gramíneas tropicais. Conhecer os hábitos destes animais é importante para se realizar o manejo adequado às suas necessidades, respeitando seu bem-estar e aumentando os índices produtivos. Ovinos pastejam basicamente no período diurno, consumindo cerca de 2-5% de seu peso corporal por dia, com tempo variando de acordo com a disponibilidade e o tipo de alimento, dificilmente ultrapassando 12 horas, pois tempos maiores interferem em outras atividades. A ruminação, atividade que demanda mais tempo depois do pastejo, divide-se em 15-20 vezes ao longo do dia, variando de poucos minutos a mais de uma hora, sendo maior à noite. A espécie forrageira, devido às suas características físico-químicas e de manejo, influencia a resposta animal. Com baixa disponibilidade de massa de forragem, os ovinos realizam até 65 bocados/minuto, mas em oferta satisfatória, essa frequência pode cair 50%. A área de bocado é afetada pela estrutura da pastagem. Com maior proporção de folhas há aumento na taxa e peso de bocados. Uma baixa proporção de folhas reduz o peso de bocados, aumenta o intervalo entre estes e o tempo total de pastejo. Os dados sobre o comportamento ingestivo de ovinos em gramíneas tropicais ainda são deficientes, havendo grande divergência entre autores.
Referência(s)