Mecanismos de Governança Corporativa nos Diferentes Ciclos de Vida de Cooperativas Agropecuárias do Sul do Brasil
2018; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português
10.21714/1984-3925_2018v21n1a5
ISSN1984-3925
AutoresAntônio Maria da Silva Carpes, Paulo Roberto da Cunha,
Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoO estudo objetiva analisar a relacao entre os Mecanismos de Governanca Corporativa e os estagios de ciclo de vida organizacional das cooperativas (CVO) agropecuarias localizadas na regiao Sul do Brasil. A pesquisa foi conduzida a luz da teoria da agencia, como base teorica. O estudo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa descritiva, realizada por meio de levantamento ou survey . A amostra foi composta por 129 cooperativas agropecuarias, com sede nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Parana. A coleta de dados foi realizada por intermedio de questionario contendo 81 questoes distribuidas em tres blocos. Quanto a abordagem do problema de pesquisa, o estudo e predominantemente quantitativo. Os mecanismos de governanca corporativa (MGC) foram determinados a luz das orientacoes emanadas pelo Instituto Brasileiro de Governanca Corporativa (IBGC) e compreenderam: a participacao dos cooperados, conselho de administracao, diretoria executiva, auditoria e conselho fiscal. Os CVO foram determinados a luz da teoria de Miller e Friesen (1984): nascimento, crescimento, maturidade, rejuvenescimento e declinio. No procedimento de analise de dados, foram utilizadas a analise descritiva, a aplicacao do Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Solution (TOPSIS) e a regressao logistica multinomial. Os achados da pesquisa comprovam um desenvolvimento dos mecanismos de governanca corporativa, participacao dos cooperados e conselho de administracao, nas fases iniciais e seu enfraquecimento a partir do estagio de maturidade. Embora, os resultados estejam limitados a partir do nivel de significância estatistica, os demais mecanismos possuem uma importante participacao dentro da estrutura de governanca corporativa das cooperativas.
Referência(s)