Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Os primitivos: Mário de Andrade e Georges Bataille

2018; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 16; Issue: 32 Linguagem: Português

10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.140351

ISSN

2178-0447

Autores

Larissa Costa da Mata,

Tópico(s)

Sociology and Education in Brazil

Resumo

Em 1943, Mário de Andrade publica na Revista da Academia Paulista de Letras o ensaio “Primitivos”, em que conceitua o termo baseado no filósofo e etnólogo francês Georges-Henri Luquet (1876-1965). Luquet teve a mesma obra (L’art primitif, 1930) resenhada por Georges Bataille na revista Documents (1930). Este texto reporta-se aos ensaios de Andrade e de Bataille buscando os traços da leitura do etnólogo nesses autores. Desse modo, lançaremos luz sobre duas abordagens distintas da noção de primitivo na modernidade: uma que se volta às culturas nativas ou não ocidentais como princípio de identidade e como afinidade estética (a partir de critérios como beleza, semelhança e gênese), e outra que concebe o retorno como uma heterogeneidade transgressiva (anti-humanista, informe).

Referência(s)