
Os remanescentes do Partido Libertador no bipartidarismo: análise do desempenho eleitoral dos seus deputados estaduais no Rio Grande do Sul
2018; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.26694/rcp.issn.2317-3254.v6e2.2017.p27-40
ISSN2317-3254
AutoresRafael Machado Madeira, Taiane Fabiele da Silva Bringhenti, Suliane Cardoso,
Tópico(s)Social and Political Issues
ResumoA extinção dos partidos pelo Ato Institucional nº 2, em outubro de 1965, impõe uma nova configuração no cenário político nacional. Com isso, são criadas novas legendas: Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que vão absorver os remanescentes (não cassados) dos partidos extintos. O presente artigo intenta observar como os remanescentes do Partido Libertador (PL) buscaram inserir-se no período bipartidário, tendo como foco de análise as quatro legislaturas eleitas entre 1966-1978 para deputado estadual no estado do Rio Grande do Sul. Também serão exploradas as raízes históricas e tradicionais do partido, sua fundação e atuação até 1965. Observou-se que os ex-libertadores eleitos e suplentes como deputado estadual no período bipartidário filiaram-se exclusivamente na Arena. Comparando-se os dois períodos aqui examinados, conclui-se também que a extinção do partido e a instauração do bipartidarismo vieram acompanhadas de queda expressiva da presença de lideranças deste partido no legislativo estadual.
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