
Ser mãe numa vila colonial do ouro: vida (re)produtiva das mulheres da Paróquia de Antônio Dias de Ouro Preto, entre 1745 e 1804
2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português
10.20396/resgate.v26i1.8649632
ISSN2178-3284
AutoresMário Marcos Sampaio Rodarte, Isabella Aparecida de Azevêdo Oliveira, Michel Cândido de Souza,
Tópico(s)Colonialism, slavery, and trade
ResumoEste artigo busca verificar, através de dados de 1.400 mães coletados em fontes do período de 1745 a1804, da freguesia de Antônio Dias, pertencente à Ouro Preto, os perfis desse conjunto de mulheres em idade reprodutiva. A base de dados utilizada foi desenvolvida na tese de doutorado de Campos (2012) e é construída a partir da união de registros paroquiais, listas nominativas e livro de tombos – um corpus extremamente rico, que permite entender parte da história dessas mulheres. O método escolhido para análise é o Grade of Membership (GoM), através do qual foi possível inferir quatro perfis “puros” no conjunto de mulheres em estudo, denominados: escravas africanas ou crioulas; mineiras e mulheres de outras partes da colônia; mães do fim do boom aurífero; e primeiras mães de Ouro Preto. Os resultados apontam que a dinâmica econômica teve forte impacto nos comportamentos captados nos quatro perfis delineados.
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