
Barreiras e facilitadores para o retorno ao trabalho vivenciado por pessoas amputadas de membros inferiores, sob a ótica das diretrizes brasileiras
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português
10.4322/2526-8910.ctoao0959
ISSN2526-8910
AutoresPaloma Vanessa Coelho Campos, Soraia Cristina Tonon da Luz, Tuane Sarmento, Vanessa Biasoli, Kadine Priscila Bender dos Santos, Gesilani Júlia da Silva Honório,
Tópico(s)Occupational Health and Safety in Workplaces
ResumoIntroducao: O numero de pessoas amputadas de membro inferior e crescente e esta relacionado principalmente ao estilo de vida e aos acidentes com meios de transporte. Hoje no Brasil as politicas publicas visam amparar essa populacao por meio de leis e diretrizes. Objetivo: Conhecer as percepcoes sobre as barreiras e facilitadores do retorno ao trabalho das pessoas amputadas de membros inferiores. Metodo: Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a tecnica Grupo Focal com oito participantes adultos, de ambos os sexos, amputados de membros inferiores. Trabalhou-se a tematica de retorno ao trabalho a partir dos temas geradores: acessibilidade, aposentadoria, trabalho informal e mobilidade, e com isso permitiu-se visualizar o consenso e os contrastes das opinioes dos participantes a partir de suas vivencias diarias. A roda de conversa foi gravada e transcrita, sendo as falas analisadas atraves da analise de discurso critica, tendo como referencial as diretrizes e leis relacionadas a atencao a pessoa amputada. Resultados: As percepcoes revelaram insatisfacao relacionada a acessibilidade e inclusao social, dificultando a vida ativa e o retorno as atividades profissionais. Aspectos contraditorios entre as percepcoes e as politicas vigentes foram percebidos em relacao ao retorno ao trabalho. Conclusao: Os participantes nao estao satisfeitos com o processo de inclusao social em relacao ao retorno ao trabalho, pois ainda ha muitos obstaculos no dia a dia do trabalhador que apresenta necessidades especiais. As leis e diretrizes para assistencia de pessoas amputadas nao sao suficientes.
Referência(s)