
Biodegradação de poliestireno expandido utilizando Tenebrio molitor Linnaeus, 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) e Zophobas morio Fabricius, 1776 (Coleoptera: Tenebrionidae)
2018; Volume: 5; Issue: 9 Linguagem: Português
10.21438/rbgas.050918
ISSN2359-1412
AutoresAmanda da Silva Medeiros, Aruani Letícia da Silva Tomoto, José Hilton Bernardino de Araújo, Gabriel da Rocha Bragion, Beatriz Garbin, Gabriel de Melo Silva Borges Cherulli, Ivens Vinicius de Matos,
Tópico(s)Sustainable Supply Chain Management
ResumoO plástico é considerado um dos principais resíduos causadores de grandes impactos ambientais, devido principalmente ao seu baixo custo e utilização em diversas formas, dificultando um manejo ambientalmente correto. Um novo método de degradação de um dos principais tipos de plástico, o poliestireno expandido (EPS), está sendo estudado utilizando Tenebrio molitor Linnaeus, 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) e Zophobas morio Fabricius, 1776 (Coleoptera: Tenebrionidae), que são capazes de digerir este polímero. O objetivo do presente artigo foi analisar os comportamentos das espécies T. molitor e Z. morio como agentes biodegradantes do EPS. Foram realizados testes de fome com ambas as espécies, utilizando dois grupos de controle e dois para os testes, sendo o grupo de controle alimentado com farinha e aveia integrais, batata e EPS, pesando os indivíduos e o EPS dos quatro grupos a cada sete dias. Para o teste microbiano foi retirado o conteúdo estomacal de dois indivíduos de ambas as espécies e diluídos em água destilada estéril, para inoculação em meio de cultura. A partir das colônias resultantes, foram isoladas as bactérias pelas diferentes colorações para posteriormente serem inoculadas em um meio basal livre de carbono contendo uma película de EPS previamente diluída em clorofórmio e seca ao ar livre. Como resultado, foi observado que no teste de fome após 14 dias ocorreu redução no peso do EPS para ambas as espécies, sendo 3,62% de redução para T. molitor e 3,01% para Z. morio. No teste microbiano, apenas uma colônia, identificada pela cor laranja, apresentou crescimento sobre a película de EPS. É possível concluir que ambas as espécies apresentaram resultados positivos de degradação do EPS, além disso a colônia bacteriana de coloração laranja encontrada no trato intestinal de ambas as espécies apresentou resultados relevantes de degradação do EPS.
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