
Cinema, estigmatização territorial e história urbana: "O bandido da luz vermelha" e a boca do lixo em São Paulo
2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português
10.20396/urbana.v9i2.8648430
ISSN1982-0569
Autores Tópico(s)Crime, Illicit Activities, and Governance
ResumoNeste artigo propõe-se uma análise do filme “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), do diretor Rogério Sganzerla. Considerado como um dos precursores do “Cinema Marginal”, o filme é abordado sob a perspectiva da História Urbana, de modo a compreender como se deu o processo de estigmatização da região central da cidade de São Paulo, particularmente da área denominada “Boca do Lixo”, apontada como o lócus da criminalidade e da violência. Partindo do pressuposto de que o imaginário do “submundo” é uma construção social, pretende-se perscrutar qual o papel dos meios de comunicação de massa e da indústria cultural, particularmente do cinema, neste processo.
Referência(s)