Avaliação da aplicação de carga antrópica em uma trilha no Parque Nacional da Serra da Canastra (Estado de Minas Gerais, Brasil)
2018; Volume: 5; Issue: 9 Linguagem: Português
10.21438/rbgas.050920
ISSN2359-1412
AutoresIan Lucas de Oliveira Rocha, Rita de Cássia Ribeiro Carvalho, Wellington William Rocha, Maria Jose Reis, Bruno Silva Pires,
Tópico(s)Wildlife-Road Interactions and Conservation
ResumoEstudos sobre capacidade suporte de carga antrópica em trilhas ecológicas são necessários para avaliar a intensidade do uso público em unidades de conservação para que não comprometam a sustentabilidade do ecossistema. Cada trilha deve ser concebida tendo em vista as características físicas do local, buscando acarretar o menor impacto possível ao solo e vegetação. O objetivo do trabalho foi a partir de análises de resistência à penetração na umidade de capacidade de campo do solo detectar possíveis impactos causados pelo pisoteio antrópico. Foi realizado um levantamento das condições físicas da parte de uma trilha quanto à compactação, bem como nas áreas adjacentes a essa trilha. A Resistência à Penetração (RP) na umidade na capacidade de campo foi comparada pelo Teste de Snedcor e Cochran e tais valores apresentados são oriundos da modelagem matemática de RP x Umidade. A resistência à penetração no centro da trilha apresentou o maior valor, certamente pelo fato do pisoteio mais intenso. Considerando as avaliações laterais, fora da trilha, percebeu-se uma resistência menor, o que pode ser explicado pelo fato de não serem submetidas às cargas antrópicas. Estes valores do ponto de vista agronômico não configuram compactação, o que pode ser justificado pelo solo apresentar textura arenosa. Contudo, por se tratar de uma trilha, esta resistência à penetração, mesmo que reduzida, pode causar degradação em longo prazo. A combinação destes indicadores é de fundamental importância para o monitoramento dos impactos das trilhas, uma vez que gera informações para a criação de propostas e de estratégias de manejo.
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