Artigo Acesso aberto Revisado por pares

O matrimônio sagrado yin-yang:

2018; Volume: 3; Linguagem: Português

10.21901/2448-3060/self-2018.vol03.0003

ISSN

2448-3060

Autores

Grazieli Aparecida Gonçalves, Adriana Goreti de Oliveira Lopes,

Tópico(s)

Linguistics and Language Studies

Resumo

Pretende-se por meio deste artigo demonstrar a importância da integração dos opostos proposta pela filosofia chinesa e o processo de individuação presente na psicologia analítica, tendo em vista que esta ideia tem influência direta na concepção dos arquétipos de anima e animusdescrita por Carl G. Jung. Utilizando um estudo bibliográfico com ênfase na metodologia qualitativa, buscou-se analisar as consequências, para as mulheres, da dissociação do princípio feminino (yin) e o princípio masculino (yang), partindo do pressuposto que o processo de individuação representa o tornar si mesmo. A essência humana contém em si ambas polaridades, de modo a existir uma complementação dos princípios que deve ser trabalhada internamente para que ocorra o matrimônio sagrado. Quando não há integração dos opostos, a individuação não ocorre, podendo resultar em uma anima negativa (que tenderá a reprimir as suas ações, sentimentos e a sexualidade); assim como ao rejeitar a sabedoria da sua intuição, bem como um animus negativo tornará a mulher uma moralizadora, cheia de dogmas e inflexível às opiniões alheias, com tendências agressivas e prisioneira das suas próprias crenças e julgamentos. Portanto, revela-se fundamental para a saúde mental e qualidade das relações interpessoais das mulheres a necessidade de resgate do sagrado arquétipo feminino e o acolhimento e integração das virtudes masculinas.

Referência(s)