Artigo Acesso aberto Produção Nacional

ENFIM SÓ(S). FIM DO MUNDO COMO IDÍLIO

2018; Volume: 14; Issue: 31 Linguagem: Português

10.48075/rt.v14i31.17275

ISSN

1981-4674

Autores

Valéria Sabrina Pereira,

Tópico(s)

Memory, Trauma, and Testimony

Resumo

Com as tensões da Guerra Fria, o fim dos tempos passou a ser percebido como uma realidade próxima, causando um boom de livros pós-apocalípticos. Em algumas obras, a destruição mundial parece ser a única possibilidade de reestruturar positivamente a política e a vida em sociedade; em outras, o espírito de fraternidade é raro. Em vista de um cenário no qual a própria humanidade é responsável pela destruição e o caos, ser o último sobrevivente adquire contornos mais favoráveis. Paz, contato íntimo com a natureza e tempo para consumir artes são algumas das vantagens de ser o último humano. Este artigo discute as representações positivas de um apocalipse futuro em Schwarze Spiegel (Espelhos negros, 1951) de Arno Schmidt e Die Wand (O muro, 1963) de Marlen Haushofer, com o romance Blecaute (1986) de Marcelo Rubens Paiva como contraexemplo.

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