
Pressão arterial elevada em escolares de 7 a 10 anos da rede de ensino de um município rural do Espírito Santo
2018; Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/1414-462x201800010456
ISSN2358-291X
AutoresCamila Brandão-Souza, Cláudia de Souza Dourado, Gabriela Callo Quinte, Gláucia Figueiredo Justo, María del Carmen Bisi Molina,
Tópico(s)Birth, Development, and Health
ResumoResumo Objetivo Estimar a prevalência de níveis pressóricos elevados em escolares de 7 a 10 anos de um município rural do Espírito Santo entre os anos de 2009 e 2010; avaliar a associação da pressão arterial elevada com idade, sexo e estado nutricional. Método Estudo transversal, com amostra de 899 escolares de 7 a 10 anos residentes em um município rural do Espírito Santo. Os dados foram coletados por meio de questionários e as crianças foram submetidas a medidas antropométricas e de pressão arterial. Realizou-se dupla digitação, utilizou-se o programa SPSS 17.0. para análises estatísticas e o teste de hipótese qui-quadrado para determinar as associações. Resultados Dos 899 participantes, houve prevalência de 16,2% de pressão arterial elevada, sem diferença significativa por sexo (p = 0,343) e idade (p = 0,47). Crianças com excesso de peso apresentaram maior prevalência de pressão alta, assim como maior média de pressão arterial sistólica e diastólica. Encontraram-se diferenças significativas entre as médias de pressão arterial sistólica com relação ao sexo (p < 0,001) e idade (p = 0,016). Conclusão A prevalência média da pressão arterial elevada foi maior nos meninos, que apresentaram também maior prevalência na pressão arterial limítrofe. Apresentar excesso de peso contribuiu de forma significante para a elevação da pressão arterial.
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