
A Marquesa de Santos e o gosto pelo poder: de “favorita” à militante liberal
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 26; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/1806-9584-2018v26n248809
ISSN1806-9584
AutoresMaría Celi Chaves Vasconcelos, Paulo Marcelo Rezzutti,
Tópico(s)Sociology and Education in Brazil
ResumoResumo: Neste artigo são enfocados aspectos da biografia de Domitila de Castro Canto e Melo, especialmente sua relação com o poder, desenvolvida desde a condição de amante do imperador Pedro I, registrada nas cartas trocadas entre os missivistas no período de 1822 a 1829, até sua longeva vida após a saída da Corte. Os procedimentos metodológicos remetem a uma pesquisa bibliográfica, dialogando particularmente com autores que se debruçaram sobre a recomposição da vida da marquesa e outros que analisaram a situação das mulheres e suas possibilidades no oitocentos. Conclui-se que a marquesa de Santos, diferentemente da maioria das mulheres da sua época e contexto, possuía uma predileção pela política, influenciando o imperador enquanto ocupava o lugar de “favorita”, bem como continuando envolvida em assuntos políticos e partidários já em sua residência definitiva na Província de São Paulo.
Referência(s)