Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Tratamento de fraturas intertrocantéricas estáveis do fêmur com haste femoral proximal versus parafuso dinâmico de quadril: um estudo comparativo

2018; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 53; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1016/j.rbo.2017.07.002

ISSN

1982-4378

Autores

Anmol Sharma, Anisha Sethi, Shardaindu Sharma,

Tópico(s)

Orthopaedic implants and arthroplasty

Resumo

Avaliar e comparar os resultados clínicos e radiológicos de pacientes com fraturas intertrocantéricas estáveis tratados com hastes femorais proximais vs. parafuso dinâmico de quadril. Sessenta pacientes com fraturas intertrocantéricas estáveis, maiores de 18 anos, foram divididos aleatoriamente em dois grupos, um de hastes femorais proximais e outro de parafuso dinâmico de quadril. Um parafuso dinâmico de quadril com placa lateral de três furos e um parafuso antirrotação foram usados, bem como uma hastes femorais proximais ultracurtas, modificadas para a população asiática de menor estatura. As complicações intraoperatórias, precoces e tardias foram registradas; o resultado funcional de cada grupo foi avaliado com o Harris Hip Score. No grupo parafuso dinâmico de quadril, o Harris Hip Score foi um pouco menor do que o do grupo hastes femorais proximais. Entretanto, nos seguimentos de três e seis meses, o grupo parafuso dinâmico de quadril apresentou maior média do que o grupo hastes femorais proximais; no seguimento de um ano, ambos os grupos atingiram valores similares. A hastes femorais proximais proporcionam uma cirurgia significativamente mais curta, com uma menor incisão e consequentemente menos complicações relacionadas à ferida. Entretanto, a incidência de erros técnicos foi significativamente maior no grupo hastes femorais proximais quando comparada com o grupo parafuso dinâmico de quadril, visto que essa é uma cirurgia tecnicamente mais exigente, que apresenta mais falhas de implantes e as consequentes reoperações. To evaluate and compare the clinical and radiological outcomes of patients with stable intertrochanteric fractures treated with proximal femoral nail vs. dynamic hip screw. Sixty patients with stable intertrochanteric fractures, aged over 18 years, were randomly divided into the proximal femoral nail and dynamic hip screw groups. Dynamic hip screw with a three‐hole side‐plate and an anti‐rotation screw were used, as well as a modified ultra‐short proximal femoral nail for the smaller Asian population. The intra‐operative, early and late complications were recorded, and the functional outcome of each group was assessed using the Harris Hip Score. In the dynamic hip screw group, the one‐month mean Harris Hip Score was slightly lower than that of the proximal femoral nail group. However, at the three‐ and six‐month monthly follow‐ups, the dynamic hip screw group presented higher mean scores than the proximal femoral nail group; at the one‐year follow‐up, both the groups attained similar scores. Proximal femoral nail provides a significantly shorter surgery with a smaller incision that leads to less wound‐related complications. However, the incidence of technical errors was significantly higher in proximal femoral nail when compared with dynamic hip screw as it is a technically more demanding surgery that leads to more implant failures and the consequent re‐operations.

Referência(s)
Altmetric
PlumX