
Dinâmica populacional de doze espécies arbóreas de diferentes grupos ecológicos em um trecho de Floresta Ombrófila Densa Submontana
2018; Associação Sergipana de Ciências; Volume: 14; Issue: 5 Linguagem: Português
10.14808/sci.plena.2018.052401
ISSN1808-2793
AutoresSilvana Cristina Pereira Muniz de Souza, Flávio Antonio Mäes dos Santos, Ricardo Ribeiro Rodrigues, Carlos Alfredo Joly,
Tópico(s)Forest ecology and management
ResumoEstudos de dinâmica populacional podem contribuir na classificação das espécies em grupos ecológicos. O presente estudo teve como objetivo descrever a dinâmica populacional de 12 espécies arbóreas de diferentes grupos ecológicos e verificar se espécies com diferentes capacidades de tolerância à sombra diferem quanto à taxa de mortalidade, taxa de recrutamento e ao crescimento em altura e diâmetro. A área de estudo localiza-se na região sul do estado de São Paulo, município de Sete Barras, no interior do Parque Estadual de Carlos Botelho, em uma parcela permanente de 10 ha. Sorteamos 25 subparcelas de 20 x 20 m, onde foram realizadas duas amostragens dos indivíduos com altura ≥ 3 cm. A taxa de mortalidade foi menor para as espécies clímax de subosque, e apenas duas espécies deste grupo apresentaram incremento populacional, Inga marginata (0,04) e Rudgea jasminoides (0,05), já as espécies secundárias iniciais e de dossel apresentaram um contínuo de respostas. A taxa de recrutamento e o crescimento em altura e diâmetro não diferiram entre as espécies com diferentes níveis de tolerância à sombra.Estudos de dinâmica populacional podem contribuir na classificação das espécies em grupos ecológicos. O presente estudo teve como objetivo descrever a dinâmica populacional de 12 espécies arbóreas de diferentes grupos ecológicos e verificar se espécies com diferentes capacidades de tolerância à sombra diferem quanto à taxa de mortalidade, taxa de recrutamento e ao crescimento em altura e diâmetro. A área de estudo localiza-se na região sul do estado de São Paulo, município de Sete Barras, no interior do Parque Estadual de Carlos Botelho, em uma parcela permanente de 10 ha. Sorteamos 25 subparcelas de 20 x 20 m, onde foram realizadas duas amostragens dos indivíduos com altura ≥ 3 cm. A taxa de mortalidade foi menor para as espécies clímax de subosque, e apenas duas espécies deste grupo apresentaram incremento populacional, Inga marginata (0,04) e Rudgea jasminoides (0,05), já as espécies secundárias iniciais e de dossel apresentaram um contínuo de respostas. A taxa de recrutamento e o crescimento em altura e diâmetro não diferiram entre as espécies com diferentes níveis de tolerância à sombra.
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