Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A ambiguidade e o fantástico em O bebê de tarlatana rosa

2017; UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO; Volume: 5; Issue: 9 Linguagem: Português

10.58967/caletroscopio.v5.n9.2017.3757

ISSN

2318-4574

Autores

Anna Carolyna Ribeiro Cardoso,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

RESUMOO bebê de tarlatana rosa é um conto de 1910, escrito por João do Rio. A obra trata do encontro de Heitor de Alencar com uma pessoa fantasiada de bebê durante o Carnaval carioca. O embate é marcado pela ambiguidade, não só provocada pela festa carnavalesca, mas também pela atmosfera fantástica criada ao redor da figura do bebê. Não se sabe se o bebê é homem ou mulher, caveira de outro mundo ou pessoa deformada. O objetivo deste trabalho é analisar o conto de João do Rio, pontuando suas ambiguidades a fim de classificá-lo como pertencente à literatura fantástica brasileira. Para isso, embasa-se em A introdução à literatura fantástica de Tzevetan Todorov (2012), A máscara da morte rubra de Edgar Allan Poe (s.d.), conto que apresenta semelhanças à obra de João do Rio e A cultura popular na idade média e no renascimento de François Rabelais de Mikhail Bakhtin (1987).PALAVRAS-CHAVE: ambiguidade; fantástico; João do Rio; O bebê de tarlatana rosa

Referência(s)