Artigo Acesso aberto Produção Nacional

NÓS SOMOS JOHN MALKOVICH

2018; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 6; Issue: 6 Linguagem: Português

10.12957/abusoes.2018.32859

ISSN

2525-4022

Autores

Vinicius Lucas de Souza, Aparecido Donizete Rossi,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

O presente artigo objetiva analisar o filme Quero ser John Malkovich (Being John Malkovich, 1999), dirigido por Spike Jonze e escrito por Charlie Kaufman, focando nas questões sobre a identidade, o duplo (Doppelgänger) e a multiplicidade de personalidades e como o jogo identitário distorce o entendimento do eu nos personagens Craig Schwartz, interpretado por John Cusack, e John Malkovich, interpretando a si mesmo, os quais se entrecruzam por meio de um portal que leva à mente do último, portal este que não só é usado por Schwartz, mas por vários outros, inclusive pelo próprio Malkovich, esfacelando a ilusória ordem do “eu uno” ou a dualidade do “eu e o outro” e mergulhando num abismo legionário de Malkoviches.

Referência(s)