
Análise dos efeitos adversos associados ao uso do anorexígeno sibutramina: revisão sistemática
2018; CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS; Volume: 6; Issue: 3 Linguagem: Português
10.12662/2317-3076jhbs.v6i3.1588.p313-326.2018
ISSN2317-3084
AutoresMariana Alves E Vargas, Analizha Lopes Teixeira, Lucas de Barros Anastácio, Geisa Cristina da Silva Alves, Nayara Ragi Baldoni, Farah Maria Drumond Chequer,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoIntrodução: nos dias atuais, a obesidade tornou-se um problema de saúde pública em escala global. Entre os tratamentos disponíveis, destaca-se o uso da sibutramina. Entretanto, este fármaco apresentou diversos efeitos adversos (EA), sendo os de maior relevância os cardiovasculares. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar se a terapia com a sibutramina traz malefícios à saúde humana. Métodos: a revisão sistemática foi realizada seguindo o protocolo PRISMA para revisões sistemáticas e utilizando as bases de dados PubMed, LILACS e SciElo. Nestas, buscaram-se estudos publicados entre 2006 e 2016, utilizando-se dos descritores “sibutramine” e “adverse effects” junto com o operador booleano “AND”. Resultados: dezoito artigos, das 479 publicações encontradas, atenderam aos critérios de inclusão, sendo, então, utilizados para compor a presente revisão. Os EA mais encontrados foram complicações cardiocirculatórias (66,6%), sendo as mais frequentes a taquicardia e a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Adicionalmente a esses, a constipação intestinal e a boca seca/xerostomia (55,5%), cefaleia e insônia (38,8%) e alterações de humor (26,6%) também foram relatados. Além disso, o tratamento com sibutramina mostrou-se eficaz na perda de peso em 88,88% dos estudos analisados. Conclusão: apesar da terapêutica com sibutramina ter apresentado efetividade na redução de peso, não se pode concluir acerca da segurança desse fármaco.
Referência(s)