
Avaliação da prevalência de células de Haller e sua relação com alterações maxilofaciais
2018; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Linguagem: Português
10.11606/issn.2357-8041.clrd.2018.134261
ISSN2357-8041
AutoresCesar B. Albuquerque, Nataly Rabelo Mina Zambrana, Jéssica Rabelo Mina Zambrana, Rodrigo Alves Ribeiro, Daniela Miranda Richarte de Andrade Salgado, Cláudio Costa,
Tópico(s)Craniofacial Disorders and Treatments
ResumoIntrodução: As células de Haller são descritas como células etmoidais aeradas, localizadas na margem inferior da órbita, próximas aos óstios dos seios maxilares. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem amplo uso na odontologia, permitindo aquisição de imagens da região craniofacial. Objetivo: Identificar, em exames de TCFC, a relação da célula de Haller com as seguintes condições: sinusopatia, desvio de septo nasal ósseo, tratamento endodôntico e lesões periapicais. Materiais e métodos: Foram utilizados 99 exames de TCFC, sendo 51 incluídos nos critérios da pesquisa. As imagens foram analisadas no software Xelis Dental®, de maneira a identificar a presença ou não da célula de Haller, bem como sua relação com as condições citadas. Resultados: Dentre os 51 exames de TCFC avaliados, 35,3% apresentaram célula de Haller do lado direito e 23,5% no lado esquerdo. Levando-se em conta a relação das células de Haller com uma ou mais alterações aqui citadas, no lado direito a tivemos em 72% dos casos, enquanto no lado esquerdo tal relação se fez presente em 75% dos casos. Conclusão: Exames de TCFC que apresentam a margem infraorbital permitem verificar a presença ou ausência da célula de Haller. Nessa amostra, verificamos maior presença de casos de endodontia, desvio de septo e sinusopatia nos indivíduos que apresentaram células de Haller.
Referência(s)