
Muitas rosas e um enigma a partir de “O Relógio do Rosário”
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 17; Issue: 28 Linguagem: Português
10.5007/1984-784x.2017v17n28p77
ISSN1984-784X
Autores Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoNosso trabalho busca reler algumas tópicas tradicionais da crítica que se voltou para Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, retomadas a partir de seu último poema, “O Relógio do Rosário”. Buscamos observar o quanto o poema em questão parece articular alguns dos mesmos elementos que se tornaram centrais para contextos muito célebres de leitura da obra drummondiana (tais como a contraposição entre as imagens da rosa presentes em A rosa do povo e em Claro enigma ou as mais diversas implicações do encontro aporético com “A máquina do mundo”), oferecendo, porém, um desfecho sutilmente diferente para alguns de seus impasses. “Relógio do Rosário” se colocaria assim como um poema que nos permitiria reconfigurar uma leitura tradicional de Drummond, uma espécie de ponto de inflexão que nos possibilitará reabrir algumas conclusões tradicionais da crítica drummondiana.
Referência(s)