
ENTRE RUPTURAS E PERMANÊNCIAS: PROGRESSISTAS E CONSERVADORES EM PORTUGAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX
2018; Volume: 1; Issue: 10 Linguagem: Português
10.22409/rcc.v1i10.2612
ISSN2238-9288
Autores Tópico(s)Social and Economic Solidarity
ResumoFoi necessário quase meio século para que o liberalismo em Portugal se concretizasse política e economicamente. Paulatinamente, entre crises e guerras que proporcionaram rupturas e permanências, os princípios liberais se afirmaram primeiro no âmbito político, em forma de monarquia constitucional, para depois se efetivarem como um programa de desenvolvimento econômico. Um processo que resultou no distanciamento de classe cada vez mais intensificado e que ultimava a ordem do Antigo Regime. Sendo assim, esse período da história de Portugal oferece subsídios para a reflexão de como as sociedades podem custar a aceitar e a empreender políticas mais progressistas e inclusivas, pois as implicações para promover os ideais de igualdade e de liberdade foram a custo da constante instabilidade e da marginalização da maioria da população.
Referência(s)