Artigo Acesso aberto Revisado por pares

AS PROPRIEDADES CISTERCIENSES NA FRONTEIRA NORTE DE PORTUGAL – OS CASOS DE SANTA MARIA DE MORERUELA, S. MARTÍN DE CASTAÑEDA E SANTA MARIA DE FIÃES

2017; University of Coimbra; Volume: 35; Linguagem: Português

10.14195/2183-8925_35_13

ISSN

2183-8925

Autores

Pedro Sebastião,

Tópico(s)

Medieval Architecture and Archaeology

Resumo

A Ordem de Cister instalou-se no espaço ibérico em meados do século XII. O sucesso da sua implantação é visível na análise dos casos de Moreruela, Castañeda (Leão) e Fiães (Portugal) sendo possível evidenciar que os processos de expansão patrimonial cisterciense não foram condicionados, inicialmente, pela fronteira, reforçando a noção de que este conceito não deve ser entendido apenas numa abordagem absoluta e linear. Assim, a propriedade monástica cisterciense apenas foi condicionada a partir da territorialização dos poderes régios ibéricos, mormente a que era detida por entidades com sedes em outros reinos. A relevância do tema advém da necessidade de destacar pontos de evolução convergentes na análise da evolução da propriedade cisterciense, na época medieval, nos diferentes reinos peninsulares. Procura-se, ainda destacar de que forma se processava a relação das instituições cistercienses com os poderes régios.

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