A VIDA DE WILLIAM BLAKE: A FORMAÇÃO DE UM GRAVURISTA COM POUCOS RECURSOS
2018; Volume: 13; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22478/ufpb.2237-0900.2017v13n1.34281
ISSN2237-0900
AutoresDaniela Schwarcke do Canto, Anselmo Péres Alós,
Tópico(s)Moravian Church and William Blake
ResumoWilliam Blake nasceu em 1757, e desde muito cedo demonstrou um grande interesse pelas artes. Aos dez anos foi matriculado pelo pai na escola de desenho de Henry Pars, onde foi treinado como desenhista por quase cinco anos. Aos quatorze, foi enviado para ser aprendiz do gravurista James Basire (1730-1802), com quem morou e estudou durante sete anos. Blake ainda frequentou por alguns anos na Royal Academy, saindo em 1785, sem concluir seus estudos. Em 1782 Blake casou-se com Catherine Baucher, ensinando-a a ler e a escrever. Ele também a treina na arte da gravura e da pintura, tornando-a uma importante auxiliar no seu trabalho. Com poucos recursos financeiros, Blake deparou-se com o problema de como publicar suas obras, chegando assim ao que chamou de “método infernal de impressão”, técnica que, segundo Cunningham (1830), “pode ser comparada a poucas coisas”. Nesse trabalho analisaremos o Blake gravurista, desde sua primeira formação como aprendiz até seu reconhecimento como o grande artista que foi. Examinaremos autores como Gilchrist, Ackroyd, Tatham, Cunnigham e Smith, entre outros, nas suas impressões da vida e da obra de William Blake.
Referência(s)