
Distribuição cromossômica do elemento transponível CR1-like em pica-paus (Aves Piciformes)
2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA; Volume: 38; Issue: 1supl Linguagem: Português
10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp152
ISSN1679-0367
AutoresNatasha Ávila Bertocchi, Thays Duarte de Oliveira, Fabiano Pimentel Torres, Ricardo José Gunski, Analía Del Valle Garnero,
Tópico(s)Genetic Mapping and Diversity in Plants and Animals
ResumoO retroelemento Chicken Reapet 1 (CR1) é um elemento transponível (ET) típico da Classe aves. Na ordem Piciformes (Pica-paus), especialmente no genoma de Picoides pubescens, ocorreu uma expansão de elementos CR1 acarretando em uma fração bem mais expressiva de TEs, aproximadamente 22% do seu genoma. Além disso, em outras espécies de pica-paus foram relacionado o tamanho grande dos primeiros pares de macrocromossomos, incluindo o cromossomo sexual Z, com o maior acúmulo de sequências repetitivas. Por estas razões, este trabalho teve como objetivo conhecer o padrão de distribuição de um elemento CR1-like nos cromossomos de quatro espécies de pica-paus com ênfase nos maiores pares do complemento cariotípico (par 1 e cromossomo sexual Z). Para realização do trabalho, utilizou-se de análises in silico na prospecção dos primers de elementos CR1-like, os mesmos foram amplificados no genoma de Veniliornes spilogaster e o produto utilizado na confecção da sonda para os experimentos de Hibridização in situ Fluorescente. As metáfases foram obtidas através da cultura direta de medula e cultivo de fibroblastos de um macho de Veniliornes spilogaster, três machos e uma fêmea de Colaptes campestris, cinco fêmeas de Colaptes melanochloros e um macho de Melanerpes candidus. Nossos resultados demonstram que o element CR1-like está presente nas espécies de pica-paus estudadas, tanto em macrocromossomos como em microcromossomos. Evidenciou-se também, que a distribuição do elemento, não está restrita às regiões de heterocromatina e sua localização no cromossomo varia entre as espécies, porém a maior concentração de hibridizações ocorre nos maiores pares do complemento (cromossomo Z e par 1). Por fim, a concentração de marcações nos cromossomos Z nas espécies estudadas corrobora com a hipótese do acúmulo de sequências repetitivas nesse cromossomo na perspectiva dos elementos de transposição.
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