
Nos caminhos da história urbana, a presença das figueiras-bravas
2018; Universidade de São Paulo, Museu Paulista; Volume: 26; Linguagem: Português
10.1590/1982-02672018v26e10
ISSN1982-0267
AutoresRoseli Maria Martins D’Elboux,
Tópico(s)African Botany and Ecology Studies
ResumoRESUMO Este texto trata das chamadas figueiras-bravas, espécies nativas em florestas tropicais e subtropicais que, plantadas ou nascendo espontaneamente em certos locais, propiciaram, sob suas imensas copas, espaços de sociabilidade em muitos núcleos urbanos oitocentistas. As figueiras-bravas foram também importantes marcos paisagísticos, influindo muitas vezes na configuração de espaços urbanos de várias cidades brasileiras. Neste artigo, três casos relativos ao estado de São Paulo são apresentados: o caso de Lorena, no Vale do Paraíba, onde ao menos quatro logradouros importantes foram formados a partir da existência de figueiras-bravas e outros dois casos relativos à capital paulista, a saber, a figueira-brava da chácara da Marquesa de Santos, na várzea do Carmo, atual Parque D. Pedro II, e a figueira conhecida como Árvore das Lágrimas, ainda existente no Ipiranga.
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