
Construções proverbiais justapostas: parataxe ou hipotaxe?
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português
10.22168/2237-6321-21108
ISSN2237-6321
AutoresIvo Costa Rosário, Letícia Martins Monteiro de Barros,
Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoEste artigo visa a investigar o estatuto das construções proverbiais justapostas em língua portuguesa. Nesse sentido, desconstrói a rígida separação entre subordinação e coordenação, geralmente baseada em critérios não muito bem definidos em relação à dependência/independência de orações. Os provérbios analisados são extraídos de textos opinativos. A investigação é feita com base em uma abordagem sincrônica e qualitativa, fundamentada teoricamente na Linguística Funcional Centrada no Uso, partindo do princípio de que relações de sentido emergem de diferentes usos discursivos. Os continua propostos por Hopper & Traugott (2003) e Haiman & Thompson (1984) servem como base para postular que as construções proverbiais justapostas estão no intervalo entre a parataxe e a hipotaxe, devido ao seu grau intermediário de integração sintático-semântica.
Referência(s)