Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Entre O mito de Sísifo e Sambas do absurdo: a possibilidade de revelar o absurdo através do samba

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 12; Issue: 22 Linguagem: Português

10.22409/1981-4062/v22i/245

ISSN

1981-4062

Autores

Vinicius Xavier Hoste,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

O intento deste artigo é pensar a relação que o ensaio O mito de Sísifo – publicado em 1942 por Albert Camus – e o disco Sambas do Absurdo – lançado em 2017 pelo trio: Rodrigo Campos, Juçara Marçal e Gui Amabis – mantém com o absurdo. A fim de iluminar essa relação, buscaremos apresentar, em primeiro lugar, o que seria o absurdo para Camus; para isso, percorreremos, principalmente, o caminho traçado pelo autor em O mito de Sísifo. Em seguida, tentaremos mostrar como essa teoria do absurdo ecoa nas mais diversas camadas de Sambas do Absurdo. Por fim, gostaríamos ainda de ressaltar como o disco não é uma tentativa de “musicar a teoria”, quer dizer, ele não tenta simplesmente oferecer ao ouvinte um comentário, uma exegese da teoria do absurdo, ao invés disso, Sambas do Absurdo se afirma enquanto obra, construindo absurdos próprios.

Referência(s)