Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

COLETIVIDADE E HISTERIA: PSICANÁLISE E MOVIMENTOS SOCIAIS

2018; Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE); Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português

10.22456/2238-152x.73791

ISSN

2238-152X

Autores

Patrícia Do Prado Ferreira,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

A proposta deste trabalho é trazer uma contribuição partindo da ideia psicanalítica de histeria que percorre o avanço teórico em Freud e em Lacan, para dizer de organizações coletivas. Para isso, pretendemos dedicar-nos às elaborações de Freud (1921) sobre ‘identificação por meio do sintoma’ -- que dão margem a uma suposta ‘histeria coletiva’ -- e a posterior teoria dos discursos de Jacques Lacan (1969-1970), sobre o enquadramento dos laços sociais, nos atentando em sua provocação aos ‘revolucionários’ de maio de 1968, indicando-os como alocados ao que denominou de ‘Discurso da histérica’. Com isso, pretendemos defender, a partir da noção de histeria em psicanálise, a existência de ao menos dois desdobramentos diferentes que se originam do mesmo tipo clínico. Assim, tentamos contribuir para uma melhor compreensão das possibilidades e limitações dos movimentos coletivos e grupamentos sociais, especialmente alguns que permearam a cena política brasileira nos últimos tempos.

Referência(s)