Artigo Acesso aberto Produção Nacional

TECNOLOGIA ASSISTIVA SOBRE AMAMENTAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: COMPARAÇÃO BRASIL E PORTUGAL

2018; Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem; Volume: 27; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/0104-070720180004340016

ISSN

1980-265X

Autores

Paula Marciana Pinheiro de Oliveira, Lorita Marlena Freitag Pagliuca, Paulo César de Almeida, Monaliza Ribeiro Mariano, António Luís Rodrigues Faria de Carvalho, Gisele Mendes da Silva,

Tópico(s)

Digital Accessibility for Disabilities

Resumo

RESUMO Objetivo: descrever o resultado da validação aparente e de conteúdo da tecnologia assistiva “Amamentação em ação”, junto a pessoas com deficiência visual de duas realidades, de Portugal e Brasil. Método: estudo de validação aparente fundamentado no modelo da psicometria composto dos polos teórico, empírico e analítico. Participaram, no Brasil, 19 pessoas com deficiência visual e em Portugal 21. O construto é a Tecnologia Assistiva em formato cordel, “Amamentação em Ação”, elaborada no Brasil e adaptada para aplicação também em Portugal. Para coleta, foi utilizado computador com sintetizador de voz e sistema de leitura de tela do computador para cegos. Para os itens de avaliação utilizou-se escala tipo Likert. Resultados: entre os participantes da América do Sul prevaleceram adultos jovens com escolaridade correspondente ao ensino fundamental e entre os europeus, idosos com ensino fundamental. Concernente à tecnologia propriamente dita, em todos os tópicos e itens houve excelentes avaliações com alguns tópicos analisados diferentemente nos dois países. Os participantes gostaram da Tecnologia Assistiva, mas para validar utilizando o sintetizador, precisou-se de tempo, e mesmo assim, muitas vezes, foi complexo. Alguns se recusaram a responder isto pode estar relacionado ainda à ausência da inclusão digital. Conclusão: concluiu-se que a tecnologia foi avaliada. A mesma foi bem-aceita e conclui-se que para pessoas com deficiência visual ainda são necessárias novas estratégias de inclusão, tanto na saúde como em outras áreas.

Referência(s)