
A IMPORTÂNCIA DA LIBRAS: UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE QUÍMICA A SURDOS
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL; Volume: 23; Issue: 2 Linguagem: Português
10.22600/1518-8795.ienci2018v23n2p49
ISSN1518-9384
AutoresEmanuela Pinheiro Nogueira, Maria Cleide da Silva Barroso, Caroline de Góes Sampaio,
Tópico(s)Hearing Impairment and Communication
ResumoA pesquisa tem como tema a importância da LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais para o ensino de química dos surdos. A língua tem um papel imprescindível na formação do ser. Através dela é possível transmitir costumes e conhecimentos, desenvolvendo assim também, novos saberes. A libras consiste na língua de sinais natural dos surdos nascidos no Brasil. Por meio dela os surdos podem se comunicar livremente e compreender assuntos mesmo que complexos, tendo em vista que a capacidade cognitiva do surdo é normal e a Língua de Sinais é uma língua verdadeira. Entretanto, verifica-se que os sinais de química existentes são mínimos se comparados à riqueza do conteúdo químico e a sua presença assídua no nosso cotidiano. O objetivo deste trabalho foi além de analisar a importância e o real significado dos sinais para os surdos, constatar a necessidade de criação de novos sinais químicos e a relevância do ensino de química para os surdos. Para isso, também foi abordado sobre como ocorre a aquisição da linguagem, conceitos relevantes acerca da surdez e do surdo, além do que, a parte de legislação e conhecimentos gerais em libras. A metodologia constituiu-se em um levantamento bibliográfico onde foi utilizado como apoio autores da área de linguagem como Skliar (1997), Moura (2000), Sacks (2010), Goldfeld (1997), Quadros e Karnopp (2004), Quadros e Cruz (2011), Soares (2005), entre outros. Para o mapeamento dos sinais químicos que foi feito, o recurso principal foi o Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira de Capovilla e Raphael (2005). Desta forma, foi possível concluir a importância da língua de sinais para os surdos e para uma sociedade inclusiva. Destacamos que, assim como é direito do surdo receber educação na sua língua natural, deveria também ser reivindicada a expansão de sua língua, para uma ampliação de possibilidades.
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