Artigo Acesso aberto Produção Nacional

CONHECIMENTO AUTORREFERIDO DAS EQUIPES MÉDICA E DE ENFERMAGEM QUANTO ÀS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA

2018; Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem; Volume: 27; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/0104-070720180003480017

ISSN

1980-265X

Autores

Alanna Gomes da Silva, Adriana Cristina de Oliveira,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

RESUMO Objetivo: avaliar o conhecimento autorreferido das equipes médica e de enfermagem quanto às medidas de prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central. Métodos: estudo transversal realizado na unidade de terapia intensiva de um hospital público de urgência e emergência de Belo Horizonte, Minas Gerais. A população foi composta por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem responsáveis pela inserção e manutenção dos cateteres venosos centrais. Conduziu-se entrevista face a face, sendo utilizado como instrumento um questionário estruturado. A fim de se conhecer a distribuição dos dados utilizou-se estatística descritiva e para análise dos fatores associados ao conhecimento a regressão de Poisson com variância robusta. O nível de significância considerado foi de 5% (p<0,05) e o intervalo de confiança de 95%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Resultados: a mediana do conhecimento autorreferido nas diferentes questões pesquisadas foi de 42,8%. Na avaliação do conhecimento sobre a inserção do cateter o percentual autorreferido pelos médicos foi de 100%. Em contrapartida, as medidas de manutenção referidas pela equipe de enfermagem foram inferiores a 50%, destacando-se a desinfecção do hub (35%) e tempo de duração para essa desinfecção (7,2%). Conclusão: na análise global das questões elegíveis para avaliação do conhecimento das equipes, constatou-se um conhecimento limitado às medidas consideradas padrão ouro na prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central, reforçando a importância de mais investimentos na discussão da prevenção dessa infecção, bem como na educação permanente.

Referência(s)